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Projeções de mudanças no mercado de trabalho normalmente impressionam. De acordo com Gijs Van Delft, presidente da PageGroup Brasil, “até 2020, 75% das empresas serão companhias que ainda não conhecemos, 40% dos trabalhadores nos EUA vão pertencer à economia freelance, e robótica e inteligência artificial devem acabar com 5 milhões de empregos no mundo.” Formado em Gestão Internacional pela Business School of Amsterdam (Holanda), ele destacou, também, que ‘57% dos empregos são vulneráveis às mudanças digitais; 70% dos líderes desejam novas formações profissionais para o futuro e que 65% das profissões que as crianças terão até 2050 ainda não existem”.

Os números foram apresentados na palestra ‘O profissional do amanhã – mitos e fatos’, realizada na Expogestão 2018. O PageGroup é uma das consultorias de recrutamento de profissionais mais conhecidas e respeitadas do mundo, fundada em 1976 no Reino Unido com escritórios em 35 países.

Diante deste cenário de profundas e rápidas transformações, uma reflexão do futurólogo Alvin Toffler, lembrada pela Diretora da Ânima Digital, Patrícia Fumagalli, na abertura do Seminário Nosso Vale do Silício, faz todo o sentido: “O analfabeto do século 21 não será aquele que não consegue ler e escrever, mas aquele que não consegue aprender, desaprender, e reaprender”.

“As Softskills (competências comportamentais) são um caminho muito importante para isso. Elas nos preparam para abrir a cabeça e aprender as hardskills a medida que surgem as necessidades”, diz Patrícia. Ela destaca, também que cabe aos profissionais, às universidades e empresas discutir e construir em conjunto os caminhos para uma educação que proporcione as competências necessárias para esta realidade com novas tecnologias e relações de trabalho.

“A colaboração define boa parte dos desafios que temos pela frente”, destaca a diretora da Anima Digital, que acredita ser necessário romper as barreiras dos cursos longos, investindo no ensino híbrido – que mistura aprendizado online e presencial e em microcertificações para demandas específicas.

Por Nosso Vale do Silicio

Fonte: G1

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