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Existem centenas de modelos no mercado, com preços que variam de R$ 80 até R$ 10 mil, mas são as configurações que determinam a qualidade e estabilidade do sinal transmitido.

Quem nunca chegou na casa de um conhecido ou recebeu uma visita e se deparou com a pergunta: qual é a senha do Wi-Fi?

O problema é que não basta contratar um bom plano de internet, de conexão por fibra ótica, se o dispositivo que distribuí o sinal não possuir as configurações ideais para atender a demanda de acessos. A coluna de hoje vai te ajudar a escolher o roteador ideal.

Sobre o dispositivo
O dispositivo responsável por distribuir o sinal de rede com ou sem fio é conhecido por roteador. Existem centenas de modelos no mercado, com preços que variam de R$ 80 até R$ 10 mil.

Os roteadores vêm repletos de funcionalidades e recursos individuais, e são essas configurações que determinam a qualidade e estabilidade do sinal transmitido.

Para escolher um roteador, é necessário levar em consideração algumas características, como protocolo, frequência e número de antenas.

Protocolo
Os dispositivos que se conectam a um determinado roteador devem oferecer suporte ao protocolo de comunicação presente no dispositivo. Essa característica pode ser observada na embalagem do produto através da descrição 802.11.

No entanto, além desse indicador, é acrescida a indicação do padrão do protocolo. Existem modelos 802.11a, 802.11b, 802.11g, 802.11n e mais recentemente 802.11ac. Um dispositivo 802.11ac é capaz de oferecer a transmissão de dados numa taxa muito superior, maior estabilidade e alcance do sinal do que se comparado com um equipamento 802.11g, por exemplo.

Antes de adquirir um novo roteador com essa especificação, é preciso avaliar se os dispositivos que serão conectados nele oferecem suporte ao protocolo disponível no equipamento — em caso de incompatibilidade, pode haver perda de velocidade da conexão.

Informações sobre os padrões:

  • O padrão G possuí velocidade de até 54 mbs (megabits por segundo);
  • O padrão N pode oferecer velocidades entre 150 mbps e 300 mbs, o que atende às necessidades da maioria dos usuários;
  • O padrão AC pode oferecer velocidade de até 1 Gbps e é recomendado para grandes ambientes, com muitos dispositivos conectados simultaneamente. Alguns modelos utilizam a tecnologia MIMO e são equipados com múltiplas antenas, o que permite dobrar a taxa de transferência de dados;

A taxa de transferência de dados encontrada em cada protocolo serve como referência para entender qual aparelho é mais indicado para suas necessidades. Informações como a quantidade de dispositivos que serão conectados simultaneamente na rede e o tipo de uso são importantes para entender se equipamento fornecerá o desempenho esperado.

Vale salientar que não adianta comprar um roteador de categoria AC, contratar uma internet de banda larga com a velocidade de 15 Mbps, e esperar que o equipamento aumente a velocidade da conexão com a internet. É necessário verificar a velocidade do plano e instalar um equipamento que faça melhor proveito da banda contratada.

Frequência
Os roteadores operam com frequências entre 2,4 GHz e 5 GHz. A de 2,4 GHz é mais antiga, usada em telefones sem fio, controle remoto de garagem e no roteador de internet.

Por ser a mais usada no mercado, é preciso avaliar a quantidade de dispositivos ligados simultaneamente numa mesma área e que operam nessa frequência, pois pode haver interferência e comprometer a qualidade do sinal. Em condições ideais, o Wi-Fi de 2,4 GHz suportará taxas de transferência entre 450 Mbps ou 600 Mbps, dependendo da classe do roteador (G, N, AC).

Já os roteadores que operam na frequência de 5 GHz suportarão downloads de até 1.300 Mbps.

Não existe uma frequência melhor do que a outra, mas em alguma delas pode existir uma configuração mais indicada para o seu ambiente. Nesse caso, é necessário avaliar a qualidade do sinal, o tamanho do ambiente, a quantidade de equipamentos que operam na mesma banda e a necessidade de alcance da transmissão.

Quantidade de antenas
É possível obter uma excelente qualidade de sinal em roteadores equipados com antenas internas. Mas existem pessoas que precisam de sinal em uma distância maior, conectar mais eletrônicos para navegar na internet ou que tem mais obstáculos para a transmissão do sinal —paredes, móveis, piso entre andares por exemplo.

Nesses casos, é recomendável apostar num roteador com múltiplas antenas externas.

Aplicativos como o NetSpot, WiFi Analyzer e Wireshark auxiliam na medição da qualidade do sinal da rede sem fio, informação essencial para ajudar a escolher o modelo de roteador ideal.

Os roteadores oferecidos pelas empresas de telefonia podem atender as necessidades básicas, dispensando a instalação de um equipamento adicional. Na semana que vem o blog irá apresentar dicas para melhorar a qualidade do sinal do Wi-Fi, até lá.

Fonte/Créditos: G1

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